quinta-feira, 31 de março de 2016

► Queria tanto...

Queria tanto...

Queria tanto ser...

O motivo do seu sorriso,

A força que te impulsiona a seguir,

A paz dos seus conflitos,

Seu abrigo na tempestade,

Seu guia na escuridão,

A brisa que te acalma,

Seu conforto no final do dia,

O calor que aquece o seu coração,

O seu porto seguro nas horas difíceis, 

O sol que te desperta todas as manhãs,

A ilusão que te faz sonhar todas as noites,

O encontro dos seus beijos,

Quem se encaixa perfeitamente em seus abraços.

Queria tanto ser...

Seu amor.


Ah, o amor...
Acho engraçado olhar como a gente fica poético quando está apaixonado.
Uma das coisas que também percebi é que toda a vez que estamos apaixonados
nos tornamos pessoas melhores, damos o melhor e nos esforçamos pra isso.
E claro, quando isso é correspondido, melhor ainda.
Já quando isso não acontece, é uma situação complicada, mas...  é isso ai!

Até a próxima! 
Curta, compartilhe e nos sigam pelas nossas redes sociais! #oamorjavai

terça-feira, 29 de março de 2016

► Livro X Filme: Curti demais ou me decepcionei?

Livros, uma das primeiras paixões da minha vida. Mas o cinema também é um das minhas maiores paixões. Mas quando os dois se encontram eu fico um pouco receosa, até porque nunca é igual, ou não são tão interessantes quanto a história do livro.

Claro, o livro é rico em detalhes e o filme com pouco mais de duas horas, não consegue abordá-los da mesma essência que o livro. E mesmo assim, alguns longas me impressionam. Vou falar aqui dois filmes que me decepcionaram e dois que me impressionaram.


O primeiro filme que me decepcionou foi “Um amor para recordar”, não pela história, porque ele é um filme maravilhoso em que eu choro feito um bebê, principalmente quando o Landon abraça o pai (não me pergunte o porque). Mas o livro não tem nada a ver com a história. Ela não sofria tanta rejeição dos colegas de escola. Jamie no livro era uma menina mais mente aberta do que o filme mostra. A história em si, é parecida, mesmo assim há diferenças e listei algumas:

  • A peça era da igreja escrita pelo pai de Jamie;
  • O Landon era um garoto mais interessante e divertido;
  • Existe um baile da escola, isso mesmo, uma festa em que Jamie vai com Landon, e eles ajudam a Belinda que sofre com o atual namorado e fica bêbada no banheiro passando mal;
  • Jamie é uma menina pelo que Sparks descreve, mais interessante;
O segundo filme que me decepcionou muito, foi o “Para sempre”, repito, não pela história, até porque são dois atores que eu amo, Rachel Adams e Channing Tantum, que parecem que foram escolhidos a dedo para os personagens.

Mesmo assim, o filme pecou em muitas coisas que no livro são um pouco importantes:
  • Paige é uma menina tranquila no livro e é cristã (detalhe que não é tão necessário), por ser “religiosa” os dois vencem as lutas do casamento por conta do acidente.
  • Leo é compreensivo em todos os sentidos, e não tão intenso quanto no filme;
  • Os dois tem um casamento mais sério do que o filme traz;
Mas o filme também é bastante leal ao livro. Eu amei todo o livro, acho que todo casal devia ler, ainda mais em momentos de crise. Não só a mulher, mas o homem também.

Partimos então para os livros que inspiraram os filmes que amei.

Particularmente eu não gostei da obra “Diário de uma paixão”, achei a escrita chata, cansativa e não me prendeu a história. Mas todos que eu conheço que leram o livro, amaram. Gosto né?

O filme? Um dos meus preferidos, em várias razões:
  • Rachel Adams, já diz tudo;
  • A fotografia é perfeita;
  • A trilha sonora é incrível
  • Conseguiram trazer muitas coisas lindas e muitos detalhes do livro;
  • Não enjoo de nenhum momento;
  • Choro do começo ao fim;
  • A história é bem leal ao livro, principalmente no que diz respeito ao Alzheimer


Outro título que amei, tanto o livro, quanto o filme? “A culpa é das estrelas”. Lindo o filme, lindo o livro, achei tudo muito bom. A escrita de John Green é leve, para adolescentes que gostam de um bom romance de fácil leitura. Os principais detalhes do livro foram para o filme, e isso cativou e fez nascer a curiosidade em muita gente para ler a obra.

Muita gente que eu conheço me perguntou o que achei do filme, e particularmente, se tornou um dos meus favoritos também. A Shailene Woodley é uma boa atriz, me impressionou tanto quanto Ansel Elgort. A química dos dois foi perfeita, como se realmente se amassem. Shailene me cativou, do ínicio ao fim, vi uma atriz nascer para o cinema. Pensou eu que deveriam investir mais na garota.

Claro que muita gente não gostou do par por causa da Série Divergente em que os dois são irmãos. Mas é outro filme, outra leitura. O filme tem:
  • Ótimos atores
  • Excelente trilha sonora
  • História fiel ao livro
  • Personagens que casam com os atores escolhidos

Para quem gosta de filme e livro assim como eu, aqui vai uma dica: NÃO ASSISTAM O FILME ANTES DE LER O LIVRO. Isso muitas vezes decepciona.
Até a próxima!

sexta-feira, 25 de março de 2016

► #oamorcomeça: Sol, amor & verão - cap. 3

Capítulo 03

Depois de alguns minutos de desespero, um certo escândalo, mais desespero e alguns risos disfarçados dos colegas, finalmente Guilherme conseguiu se acalmar. Ele implorava por um espelho, mas não havia nenhum por perto. Até que Marina se lembrou de ter um pente com espelho na bolsa. Foram com Guilherme para baixo da sombra da árvore, que já estava ficando escassa.

- Quanto tempo eu fiquei debaixo do sol? – Pergunta Guilherme voltando a se desesperar com o que via no espelho: Seu rosto vermelho e um pouco marcado pelos óculos de sol.

- Calma, calma, não é pra tanto! – Dani tentando-o acalmar.

– Umas duas horas. Disse Igor olhando para o relógio, tentando disfarçar o riso.

– Quê? Porque vocês não me avisaram? Agora o meu rosto...

Visivelmente desesperado, Guilherme se controla pra não chorar, mas no fim, acaba chorando. Marina olha para Igor com cara de desaprovação, e ele fica um pouco sem graça, mas dá de ombros.

– Calma, calma. Você não ficou nem 10 minutos ali. Calma, respira. Vem comigo, eu tenho um creme pra passar, se você quiser.

Se acalmando um pouco, Guilherme aceita e Marina ajuda-o a se levantar, acompanhando-o em direção ao salão onde estavam suas coisas. Igor e Dani permanecem ali, sentados observando-os subir.

- Tanto escândalo por uma bobeirinha de nada. Exagero? Nem um pouco. Igor diz, se acomodando sobre a toalha onde havia se sentado Marina.

– Pois é. Dani dando de ombros enquanto desce os óculos escuros dos cabelos.

- Agora me diz. Pra que tanta vaidade?

- Eu acho que isso não é apenas vaidade não.

- Porque você diz isso?

- Eu acho que tem alguma coisa mais aí.

- Pra mim é frescurite.

- Ele faz de propósito pra ficar mais perto da Marina.

– Mas que jeito estranho de se aproximar dela...

- Pois é. Cada um joga com as armas que sabe usar. Mas que é estranho, é.

Igor percebe a jarra de suco, que já está quente, mas ainda assim se serve.

- Você veio com um par de cada chinelo?

- Pois é, acabei dormindo demais e perdi o horário. Não percebi quando calcei os chinelos. Mas isso é moda, mal terminei o colegial e já estou lançando tendência!

- Típico de você!

Os dois começam a rir e se sentam à beira da piscina, curtindo o pouco de sombra que ainda restava.

Enquanto a hora do almoço não chegava e o tédio começava, Dante resolveu se levantar e dar uma volta entre as árvores da chácara. Próximo aos banheiros haviam uns banquinhos que davam vista à um belo jardim florido, cultivado pelos avós de Guilherme. Perdido em seus pensamentos, ele observava formigas carregando pedaços de folhas à um formigueiro logo a frente. Ele ficou tão concentrado que não percebeu Carolina passando e logo ao sair do banheiro se aproximar dele e sentar ao seu lado.

- Eaí Dante?

Dante se assusta encolhendo os ombros próximo à cabeça, e tentando fingir que não se assustou.

- Oi Carol!

– Não quis ficar com a gente, não?

Dante dá de ombros e sorri de leve.

- Fugiu por que, hein?

– Nada não...

– Hum... Tá muito quente hoje, né?

– É... – diz Dante mais uma vez dando de ombros.

– Mas então, o que você veio fazer aqui sozinho?

– Quis tomar um pouco de ar e pensar um pouco.

Hum... Até já sei em quem você deve estar pensando. É na Marina, não é?

Ao ouvir o nome de Marina, Dante não consegue disfarçar o nervoso que sente. Ele sente o coração acelerar, as bochechas avermelharem e a testa suar um pouco mais. Tentando controlar a respiração, abre um sorriso sem graça.

– Não, não é nada disso. Não estou pensando em ninguém.

— De que adianta a boca falar que não e seus olhos dizerem que sim? Os olhos são o espelho da alma, mostram o que está por dentro.

Dante nada diz, mas ainda continua a tentar controlar a respiração e enxuga com o braço o suor da testa. Depois de perceber que não adianta disfarçar – afinal, ele nunca foi bom nisso; e cá entre nós, isso só falta estar tatuado de verdade na testa de Dante -, ele então vira o rosto para Carol e sente que não precisa dizer nada. Logo ele fixa o olhar nos olhos dela.

- Não precisa dizer nada. Já entendi. Mas porque esse olhar tão triste? Dante não responde. Por quê?

— É que eu... Eu não sou como... como ela gosta...

– Você é como é. Você é único. Se fôssemos todos iguais, “perfeitos”, qual seria a graça?

– Mas ela não gosta de gente como eu... Como eu vou... - Dante sente vergonha em dizer.

– Conquistá-la? Isso, meu amigo... - Carolina se levanta, arruma as suas roupas e o boné - Você vai ter que descobrir. Carolina começa a caminhar em direção ao salão e após um tempo, Dante a grita:

– Carolina!

– Sim.

– Obrigado pela conversa. Eu nunca pensei que você...

–Nunca pensou que eu fosse... sentimental, sensível ou algo do tipo? Pois é, por isso nunca devemos julgar um livro pela capa. Apesar de estranha, nele pode haver muitas coisas boas.

Dante sorri de leve. E começa a pensar, novamente observando o jardim:

- “Como eu vou conquistar essa garota?”


Quer conhecer os personagens dessa história e muito mais?

Perdeu os capítulos anteriores?

Não perca o próximo capítulo, na próxima sexta-feira!
Até lá! 

William Brandão

quinta-feira, 24 de março de 2016

► "Roube com um artista" um livro para os criativos


Hoje passei aqui para contar um pouco sobre um livro muito interessante que li há algum tempo. É o Roube como um Artista, de Austin Kleon.


Até então não conhecia, nem tinha ouvido falar deste livro, mas por indicação de uma amiga acabei comprando e posso dizer que fiz uma boa compra. Na época em que estava fazendo faculdade de publicidade, achei muito interessante, pois minha área lida muito com a criatividade e com a criação. Desde o início da faculdade tivemos matérias relacionadas à criação e criatividade. Sempre fomos incentivados a ser criativos e ler muito, aprender e a desenvolver nossas próprias técnicas para a criação.

O que me chamou atenção, desde o começo foi o design. A forma como posso dizer... "caseira", estilo feito à mão e jovem. Numa linguagem de leitura rápida, e DDD (dinâmica, didática e divertida). Cheia de citações e inspirações. É um livro para todos, não apenas para quem lida com a arte. Ajuda a ativar e despertar o lado criativo de cada um.

O nome é um pouco forte, mas o "Roubar" aqui significa buscar referência, se inspirar e fazer conexão com tudo o  que você vê. Não é plágio, é inspiração. Recriar a partir do que você observou. E é como aquele ditado diz: "Nada se cria, tudo se copia", mas nesse caso, tudo se "recria".


Pra mim, o livro complementa leituras que eu já tinha feito sobre criatividade, durante a faculdade. Algumas técnicas novas que acrescentam um pouco mais de conhecimento na bagagem que eu já tinha.

As 10 dicas destacadas no livros são divididas em capítulos e são elas:

1. Roube como um artista.
2. Não espera até saber quem você é para poder começar.
3. Escreva o livro que você quer ler.
4. Use as mãos.
5. Projetos paralelos e hobbies são importantes.
6. O segredo: faça um bom trabalho e compartilhe-o com as pessoas.
7. A geografia não manda mais em nós.
8. Seja legal. (o mundo é uma cidade pequena.)
9. Seja chato. (é a única maneira de terminar um trabalho.)
10. Criatividade é subtração.


Uma frase me marcou muito nesse livro e a levo comigo desde quando eu comecei a idealizar o projeto de O amor já vai começar. Foi com ela que finalizei a apresentação do meu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso):


Ah, além deste livro, foi lançada uma novidade. É o Roube Como Um Artista: O Diário. É uma espécie de Destrua este diário (Mas sem destruições e coisas malucas) e livros do gênero, porém mais voltado à anotações e exercícios criativos práticos e atividades interativas que vão desde à listar seus sonhos, medos, imaginar diálogos para cenas de programas de TV ou para histórias em quadrinho, desenhos e muito mais. 


Ainda não conheci esse segundo, mas quem sabe em breve? 
(Ainda não terminei de "destruir" o meu diário :D)

E é isso aí! Crie sem limites, desenhe, cante, toque, escreva! 
Se você não tentar, nunca saberá se dará certo.



Roube como um artista - 10 dicas sobre criatividade/ O diário,  do autor Austin Kleon, é distribuído pela Editora Rocco, com preço sugerido de R$ 29,50. (Mas fazendo uma boa pesquisa você pode encontrar até pela metade do preço!)

Curtiu? Comente o que achou! ;)

Abraços,

William Brandão


quarta-feira, 23 de março de 2016

► Ninguém mais faz tão bem ao meu coração ♥

Ninguém mais faz tão bem ao meu coração! 󾬒󾌧❤󾌬 #oamorjavai

Publicado por O amor já vai começar em Quarta, 23 de março de 2016

terça-feira, 22 de março de 2016

► "O sea, Hello!" Conheça "El blog de la Feña"

Hoje eu vim apresentar pra vocês uma série que conheci durante o processo de pesquisa de criação de O amor já vai começar. Ela se chama “El blog de la feña”, em português “O blog da Fê”. (Feña seria uma espécie de apelido para Fernanda, ou Maria Fernanda).


El blog de la Feña foi uma série televisiva (com muita cara de websérie) produzida no Chile, pelo Canal 13 em 2008 e 2009. Foi protagonizada pela atriz e cantora Denise Rosenthal e é uma continuação (spin off) de Amango, uma telenovela juvenil chilena. A personagem interpretada por Denise, Feña, fez tanto sucesso que ganhou sua própria série.

María Fernanda McGellar é a típica patricinha mimada que gosta de moda e estilo. Com todo o seu jeitinho particular e encantador e claro, muito talento, ela tem o sonho de ser muito famosa. Feña criou um blog (vlog) para contar as coisas que aconteciam no seu dia a dia, na escola, em casa, com seus amigos e amores. Mostrando um pouco da sua conturbada, atrapalhada e divertida vida de adolescente. 

A série era interativa e os temas iam mudando com o decorrer dos episódios. Ao final de cada um deles, o público deveria ajudar a personagem a responder à pergunta: “O que Feña deve fazer?”. Feña ficava em dúvida entre duas alternativas (A e B) e o público votava em uma delas através de mensagens de texto, estilo "Você decide". A alternativa ganhadora era apresentada no capítulo seguinte e dava continuidade à história, que era exibida de segunda à sábado às 18h e tinha a duração média de até 6 minutos por episódio.

O público tinha de ajudar Feña a escolher a melhor alternativa à seu problema.
No final da primeira temporada, Feña se vê com um dilema: procurou tanto um grande amor e não percebeu que ele esteve sempre ao seu lado, em Santiago, seu melhor amigo. Ela não quis saber nada dele quando descobriu, mas quando finalmente percebeu que não o amava como amigo, já era tarde demais. Ele parte para outra e viaja para o Brasil (olha só) para ser jogador de futebol. Feña sofre e quando tenta resolver as coisas com ele, na sua volta, é ele quem não quer saber dela.

As férias chegam e Feña vai com a família passar um tempo no Brasil e não consegue se despedir nem conversar com “Chago” (apelido de Santiago), apesar de suas tentativas. Feña sai de férias e Chago não consegue chegar a tempo para que aclarem as coisas. Feña está indecisa se continua com o blog durante suas férias e o último episódio termina com uma pergunta: “Feña deve continuar com o seu blog?”.

A princípio, a série teria somente uma temporada, mas o seu sucesso foi tanto, que a emissora decidiu realizar mais uma, a pedido do público, no ano seguinte. A série fez tanto sucesso que inspirou várias jovens a criar seu próprio blog, na época (2008/2009).



Na segunda temporada, Feña está de férias no campo, com todas as suas “patricices” (se essa palavra existe haha) e está por começar um novo ano escolar. O novo ano no colégio aguarda muitas surpresas, onde ela terá que lidar com seu novo amor, Clemente, sua ultra inimiga Blanca, a diretora do colégio e novas experiências com seu grupo de amigos e seu divertido primo Nacho. A segunda temporada termina dando a possibilidade de uma continuação, o que nunca ocorreu, já que alguns dos atores já estavam envolvidos em outra produção.
 

Quem manja no espanhol pode se arriscar a ver. Todos os capítulos estão no Youtube, mas não em boa qualidade, pois foram gravados em fita cassete. Mas dá pra assistir.

Gostei dessa série, pois já conhecia o trabalho da Denise Rosenthal como atriz, em outra novela, e também como excelente cantora.

E essa foi a dica de hoje!
Até a próxima!